terça-feira, 28 de abril de 2015

Porque o maior erro da Coca-Cola pode ter sido um sucesso

No livro"O fim do marketing como nós conhecemos", Sergio Zyman, responsável pela campanha que durou apenas 77 dias, defende sua iniciativa.

Link da matéria: www.administradores.com.br/noticias/marketing


Fotos de: Administradores.com.br

Mudar o diálogo entre consumidor e marca é um conceito complicado. A relação emocional que se tem com um produto bem sucedido que já está no mercado há tempos é uma conexão poderosa. Especialmente se esse produto é a Coca- Cola e a estratégia utilizada é mudar uma fórmula  de sucesso que já durava 99 anos. Assim , em 1985, a companhia apresentou a New Coke, que ficou conhecida como o maior erro da história da marca.
Nós falamos aqui sobre a campanha que durou apenas 77 dias, mas existe uma coisa a mais a ser revelada sobre a história: o maior erro da Coca- Cola pode ter sido um sucesso. Isso é o que conta Sergio Zyman, ex- diretor de marketing da empresa e responsável pela campanha, ao fazer uma espécie de auto-defesa no livro "O fim do marketing como nós conhecemos".
"Quando dou uma palestra, quase sempre sou apresentado como o responsável pelo maior fracasso na história do marketing da Coca-Cola. Adoro isso. É uma apresentação ótima, porque me leva a falar sobre marketing e a explicar por que a New Coke não foi de maneira alguma um fracasso", escreveu ele. 
"Sim, ela deixou os consumidores enfurecidos, consumiu uma tonelada de dinheiro e durou apenas 77 dias, até reintroduzirmos a Coca-Cola clássica", resume Zyman. "Contudo, a New Coke foi um sucesso, porque revitalizou a marca e criou um novo elo entre o público e a Coca-Cola. Não funcionou exatamente como planejamos, mas atingiu nosso objetivo de mudar o diálogo fundamental entre consumidor e marca", completa.
Para Zyman, a situação de apuros vivida com a New Coke, serviu para provar à Coca-Cola que ela não era imbatível e que precisava se reinventar, algo que já se mostrava desde os anos 1970, mas que a empresa não havia levado a sério, segundo ele. "A Coca-Cola Company entendeu a mensagem. Ela supôs (nos anos 1970) que teria consumidores automaticamente. Sabe o que aconteceu? Ela era apreciada, mas não estava sendo consumida", disse Zyman.


Foto de: duniverso.com.br

Não são só os atributos do produto...

O grande erro do lançamento da New Coke começou com uma decisão: mudar a fórmula simplesmente porque uma pesquisa junto ao público mostrou que os consumidores preferiam o novo sabor. "Realizamos pesquisas que disseram que o público preferia o sabor da New Coke. Por isso, a lançamos. Depois, o público disse: "Gostamos do sabor, mas simplesmente lembramos que essa não é a única razão para comprarmos Coca-Cola. Compramos pelo conjunto do produto, e isso inclui o fato de ela ser antiga e familiar e de nos sentimos bem com ela", lembra Zyman.

"Então, dissemos tudo bem, se gostam da Coca-Cola Classic vocês a terão, contanto que lembrem de comprá-la. E eles lembraram", finaliza o ex-diretor.


Foto de: thedrum.com.br

Testar, errar e reconhecer

Zyman reforça que o que fez a New Coke é o que todo empreendedor, diretor, gestor ou administrador deve fazer: testar. Se não deu certo, aceita mudar de ideia. "Gastamos muito dinheiro com a campanha. Fizemos um lançamento com muito estardalhaço", diz Zyman. Em poucos meses, interromperam a produção. 
"A bebida não cumpriria seus objetivos. Tínhamos pensado que sim. Mas não aconteceu e rapidamente nos demos conta disso. Mudamos de opinião. Se tivéssemos nos preocupado mais com os nossos egos do que com os nossos acionistas, talvez nos agarrássemos ao plano original mesmo depois de termos sabido que ele não era mais viável", afirma.
Dois anos depois, Sergio sairia da empresa. Não pelo seu erro -  tanto que acabaria voltando em 1993, como principal executivo de marketing e primeiro vice-presidente da companhia - mais para trabalhar como algo que, segundo ele, a Coca-Cola não estava preparada para fazer naquele momento.
Apesar de conhecido pelo "fracasso da New Coke", durante o período em que passou na Coca-Cola, Sergio e sua equipe deram algumas boas alegrias à companhia. Ele faz questão de ressaltar que aumentaram as vendas em 50%, de 10 bilhões de caixas vendidas por ano para 15 bilhões, em apenas 5 anos. E no fim, ele conseguiu isso com a New Coke, de um jeito ou de outro.



Por: Redação, www.administradores.com, 28 de abril de 2015, às 10h52
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/

terça-feira, 21 de abril de 2015

A Riqueza do Açaí e Sua Cultura.


Quem nunca desejou degustar uma deliciosa iguaria como o Açaí? 

Foto de: noticiasdobrasiledanet.blogspot.com

   O açaizeiro é uma palmeira brasileira típica do Amazonas, Pará , Amapá, Maranhão e Tocantins, na região Norte do Brasil, é colhido por trabalhadores que sobem nas palmeiras com auxílio de um trançado de folhas amarrado aos pés - a peconha. 

Foto de: revistapesquisa.fapesp.br
  Nesses Estados, o Açaí é consumido com farinha de mandioca, tapioca, ou até mesmo na forma de pirão com farinha para acompanhar um peixe assado ou camarão. No Sudeste brasileiro, o consumidor final o encontra na forma de suco ou de polpa, que   tem aspecto cremoso, e pode ser misturado com suco de guaraná e algumas frutas como banana e morango. 

 O açaizeiro frutifica durante todo o ano, principalmente entre Julho e Dezembro, período no qual a produção se intensifica, por essa razão, o fruto não deixa de ser comercializado e vem ganhando espaço a cada ano. Com isso, devido à alta demanda do Açaí no mercado, houve um aumento de lojas e quiosques de sucos de Açaí em pontos estratégicos da capital Belo Horizontina e região, onde as mesmas também oferecem salgados, vitaminas e sucos de diversos sabores.

Foto de: açaiaricanduva.com.br
   Devido ao grande aumento da demanda dessa iguaria, esse impacto afetou grande parte de outros estabelecimentos da área, como sorveterias de bairros gerando queda nas vendas de seus produtos consolidados. Para não serem ultrapassadas por causa do aumento de pontos de vendas de sucos e lanches rápidos, as sorveterias tiveram que adaptar o fruto ao seu cardápio, muitas até mudaram parte de seus layout para a cor do fruto em seus estabelecimentos, outras, criaram um espaço a mais apenas para venda de sucos e vitaminas, as mesmas que encontramos nos centros comerciais. Novas lojas surgiram com nomes que tem o Açaí como parte de sua marca da loja para divulgação de sua imagem, bem como: Açaí Mix, Açaídeira, Casa do Açaí, Espaço Açaí, dentre outros. Algumas destas lojas já estão a algum tempo no mercado, porém só tiveram mais visibilidade devido ao aumento do consumo do fruto.

Fotos de: facaemcasaagora.blospot.com
   
   Quando o Açaí começou a ser conhecido, era uma bebida consistente, sendo apreciado pelos esportistas, ao longo do tempo com a introdução de complementos, como leite condensado, o leite em pó e vários tipos de chocolates de frutas, o alimento passou a ser mais aceito em sua totalidade, antes, o Açaí era consumido por adultos não sendo atrativo ao público juvenil, hoje a maioria dos fãs são mais novos. Segundo Arlete Gonçalves, proprietária de uma sorveteria na região da cidade de Contagem, "Até as crianças que não gostavam muito andam consumindo bastante". Arlete, já foi vendedora de trufas em portas de faculdades hoje vê o Açaí como uma das principais fontes de oportunidade para quem quer começar um negócio.

Foto de: acaifroty.com.br

  Nos principais pontos de vendas em Belo Horizonte e região, a média dos preços para o suco de Açaí está na faixa de R$3,50, o Milk Shake R$6,50 e o Creme de Açaí R$8,50. No caso do creme, o cliente ainda pode contar com a opção de complementos como leite condensado ou leite em pó agregado ao seu pedido e que tem como fator um custo a parte.


Foto de: dialogospoliticos.wordpress.com
   Vai um Açaí aí?

Ronilton M. S.